sexta-feira, 6 de agosto de 2010

BP - BRUSCO PREJUÍZO

Autor: Cibele Lima

Quando se fala em meio ambiente, a notícia de última hora que circula atualmente na mídia mundial, é o recente vazamento de petróleo nos Estados Unidos, considerado o pior vazamento acidental de petróleo do mundo e que vem acarretando enorme prejuízo econômico, social e ambiental.
O episódio pode ser recente, mas não é de hoje que a multinacional britânica, British Petroleum, tem se tornado a vilã no que diz respeito ao prejuízo causados ao meio ambiente. Desde abril de 2010, após uma explosão que provocou o afundamento de uma plataforma petrolífera sobre o poço profundo Macondo, a empresa tem sido responsável pelo lançamento de milhares de barris de petróleo no Golfo do México.
Tal episódio, que já é o pior da história dos EUA, desencadeou em uma catástrofe ambiental e econômica, que vem prejudicando a subsistência de pescadores, o turismo da região e o pior e mais preocupante de tudo isso: está levando a biodiversidade do planeta ao caos e à extinção.
O que mais se houve falar é do prejuízo econômico causado pela perda do petróleo que está calculado em milhões de dólares e das altas multas que a empresa irá pagar. Mas o pior prejuízo de todos, o causado ao meio ambiente, este sim é impossível de calcular.
A empresa milionária afirmou que irá ressarcir os prejuízos pagando a todos os pedidos legítimos e limpará as praias e áreas pantanosas poluídas. Mas será que isso é o bastante para sanar todos os danos causados? Infelizmente nem todo o dinheiro do mundo poderá ressuscitar as frágeis vidas perdidas dos peixes, das aves, das tartarugas, enfim, das diversas espécies marinhas e terrestres que estão sendo dizimadas terrível e silenciosamente pelo tão precioso óleo negro.
Segundo as palavras do presidente Obama, o vazamento é “tão enfurecedor quanto doloroso”. A BP tenta estancar a ferida, mas os procedimentos até então tomados não estão tendo o sucesso esperado. Enquanto isso, a situação vai cada vez mais se agravando e o prejuízo se tornando cada vez maior e mais irreversível.
Esse episódio é a prova de que mais uma vez a mão do homem interfere de forma brusca e danosa na natureza, deixando nela uma marca profunda, tudo isso em prol de atender seus gananciosos interesses, sem pensar nas consequências drásticas que isso pode trazer ao futuro do planeta e, inclusive, à sua própria sobrevivência e das gerações futuras.

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